devagar, o tempo transforma tudo em tempo.
o ódio transforma-se em tempo, o amor
transforma-se em tempo, a dor transforma-se
em tempo.os assuntos que julgámos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.por si só, o tempo não é nada.
a idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.foste eterna até ao fim.
José Luís Peixoto, in “A Casa, A Escuridão”
Foi assim que conheci José Luís Peixoto, ouvindo o grande Antonio Abujamra. José Luis é um homem que conta, seja por escrito, seja em vídeo. Aqui, conferimos que delícia é ouvi-lo.
José Luís Peixoto nasceu na aldeia de Galveias, no Alto Alentejo, onde viveu até aos 18 anos, idade em que foi estudar em Línguas e Literaturas Modernas em Lisboa. Depois foi professor em várias escolas portuguesas e na Cidade da Praia, em Cabo Verde.
Com apenas 27 anos, José Luís Peixoto foi o mais jovem vencedor de sempre do Prémio Literário José Saramago. Desde esse reconhecimento, a sua obra tem recebido amplo destaque nacional e internacional. Os seus livros estão traduzidos e publicados em 26 idiomas. O romance Galveias foi o primeiro livro de língua portuguesa a ser traduzido diretamente para o idioma georgiano, tendo acontecido o mesmo ao livro A Mãe que Chovia, que foi o primeiro a ser traduzido diretamente do português para o mongol.
“Morreste-me” foi escolhido como um dos 10 livros da primeira década do século XXI pela revista Visão. Nas mesmas condições, “Nenhum Olhar” foi escolhido como um dos livros da década pelo jornal Expresso.
O romance “Uma Casa na Escuridão” foi incluído na edição europeia de “1001 Livros para Ler Antes de Morrer – Um guia cronológico dos mais importantes romances de todos os tempos”.
“Nenhum Olhar” foi incluído na lista do Financial Times dos melhores romances publicados em Inglaterra em 2007, tendo também sido incluído no programa Discover Great New Writers das livrarias americanas Barnes & Noble.
A sua obra tem sido abundantemente adaptada para espetáculos e obras artísticas de diversos gêneros.
Tem sido colunista de vários órgãos da imprensa portuguesa, como é o caso do Jornal de Letras ou das revistas Visão, GQ, Time Out, Notícias Magazine, UP, entre outras.
Prêmios
Galveias – Prêmio Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa 2016 (Brasil)
Livro – Prêmio Libro d’Europa 2013 (Itália)
A Criança em Ruínas – Prêmio da Sociedade Portuguesa de Autores 2013 (Portugal)
Gaveta de Papéis – Prêmio de Poesia Daniel Faria 2008 (Portugal)
Cemitério de Pianos – Prêmio Cálamo 2007 (Espanha)
Nenhum Olhar – Prêmio Literário José Saramago 2001 (Portugal)
Com esse currículo, dá vontade de saber mais sobre ele, não é? Consulte seu site: www.joseluispeixoto.net
Maria
Cris, é uma declícia ler você. Sempre quero primero, principal e sobremesa.
Maria Santos
Cristina Pacino
Ô Maria… obrigada, minha queridona!!! Beijos
AntimidiaBlog
Republicou isso em REBLOGADOR.
Cristina Pacino
Obrigada!! Sigo ambos!! É uma honra sair no Reblogador!!
AntimidiaBlog
Muito obrigado você………..por nos seguir e pelos post……….
Marian Díaz RAM
Eu ainda não li nada de ele, mas isso está a mudar….
Cristina Pacino
Claro que sim! Tenho certeza de que vai gostar, Marián!