Acredito no ser humano.
Acredito que todos nascemos bons, e que o micro e o macro ambiente influem muito no que podemos chegar a ser.
Acredito que nem sempre as pessoas sabem escolher o que é melhor para si. Por isso se equivocam. Por isso erram.
Acredito que podemos dar amor, se recebermos amor.
Acredito que mesmo quem recebe amor e não o dá, será por alguma razão desconhecida.
Acredito que tem pessoas que nunca receberam amor e são capazes de dá-lo.
Acredito que um menor de idade não tem estrutura emocional para ser preso e separado da sua família. E nem um maior de idade. Por que teria?
Acredito que ninguém devia ser preso e acabar aí a conversa. Mais valeria que os presos recebessem formação, para posteriormente ensinar aos demais como e o que não se faz.
Acredito que fazer justiça com as próprias mãos não é racional. É animal. É uma pena.
Acredito que cada pivete que rouba tem por trás uma motivação inconsciente social, familiar, estrutural, educacional.
Acredito que cada imigrante que sai de seu país de origem quer abrir um pouco mais a sua mente.
Acredito que o que está acontecendo com os refugiados no mundo inteiro tem solução. Que basta que 100 pessoas poderosas neste mundo tenham boa vontade e ajam, que tudo se resolverá.
Acredito que o ser humano tem um poder incrível de adaptação e que se lhe forem dadas as condições, chega longe.
Acredito que todo mundo tem um pouquinho de fé lá dentro, bem no fundinho. Senão, não me explico como tanta gente ainda vive.
Acredito que se uma pessoa quer, ela muda. Muda o que não lhe faz bem, muda o que lhe incomoda, muda simplesmente.
Como escreveu Viktor Frankl, acredito que se a pessoa tem um porquê, encontrará um como.
Acredito que com tolerância, paciência, empatia, podemos conviver com pessoas diferentes da gente.
Acredito que podemos falar de coisas diversas, desde que ouçamos os demais sem julgar.
Acredito que os padrões de beleza das mídias distorcem a nossa visão.
Acredito que precisamos de mais abraços, para substituir tantos “likes” diários.
Acredito que temos a capacidade intelectual mínima suficiente para separar o joio do trigo quando lemos o jornal e vemos tv.
Acredito que a internet está aqui pra nos ajudar, ajudar a ler mais e a filtrar melhor as informações que nos chegam.
Acredito que se cada um quiser, sempre vai encontrar um tempinho pra dedicar a um ser querido.
Acredito que não há idade pra aprender, e que se a pessoa não aprende na primeira, aprende na segunda… ou na décima. Cada um a seu ritmo e tempo.
Acredito que se pode viver do que se gosta, e dedicar-se com paixão ao que se faz.
Acredito em tudo o que escrevi. Porque se não acreditasse, não seria educadora. Com qualquer outra ocupação burocrática ganharia mais dinheiro e dormiria mais tranquila.
Conheça um pouco do psiquiatra Viktor Frankl na entrevista de tv abaixo:
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